domingo, 12 de junho de 2011

Ode a quem nunca mais vi passar

Nostalgia de andar sozinha pelas ruas, fim de tarde, fim de semana, domingo entediante, olhar para o meu caminhar, a sucessão de passos, all star furado, desbotado, a sucessão de poucas pessoas na rua, o passar do tempo esperando encontrá-lo...  Nada com ele marcado... Cidade pequena... Um único caminho, pelo domingo, ele haveria de passar. Coincidência fácil de forjar. Saudade desses encontros tão falsamente inesperados, saudades daquele sorriso tão amplamente sincero o qual estancava os esfolados adolescentes das minhas pernas finas cobertas por meias coloridas. Sorriso contagiante que mudava a cor da penumbra do anoitecer de um dia tão cinza. Os anos voaram como o tempo que levei para encontrá-lo ao dobrar aquela esquina.

4 comentários:

Juliana Maria. disse...

Que lindo! Adorei, é bem nostalgico, lembra mesmo nossa juventude...

Nossos dias de garotas com 15 anos!!

Saudades suas!

Beijos

Anciã disse...

É Juh, o tempo voou como nunca... É muito bom manter as boas coisas daquela época, como minha amizade com você ser sempre a mesma, inclusive mais forte ^^ *-*
Beijos

Daniel disse...

Oi garotinha velha!
=D
Linda poesia! Amei!
Nem fala, o tempo passa muito rápido, daqui a pouco nem vou conseguir te chamar de garotinha assim.. =)
Saudade de você! =**
Tudo de bom e felicidades!
att, Daniel

Anciã disse...

Você falou há um tempo que sempre iria chamar assim. Agora se vira =P