domingo, 9 de setembro de 2012

Eriçar


Sentiu arrepiar a nuca desnuda,
a embalar os curtos fios de cabelo despenteados. 
Um odor peculiar; 
algo entre hortelã canfora e ozônio; 
sugeria um frescor levemente incomodo, 
mas há muito aguardado. 
O vento modificava a paisagem,
os grãos de areia colidiam com as panturrilhas,
se mostra favorável
a partida, 
a novos rumos.

Içar ancoras!

Um comentário:

Anônimo disse...

Como todas as coisas estão cheias da minha alma
emerge das coisas, cheia da minha alma.
Borboleta de sonho, pareces com minha alma,
e te pareces com a palavra melancolia.

Gosto de ti quando calas e estás como distante.
E estás como que te queixando, borboleta em arrulho.
E me ouves de longe, e a minha voz não te alcança:
Deixa-me que me cale com o silêncio teu.