domingo, 12 de dezembro de 2010

Destroços

Fui até lá, mas tudo já tinha acabado, só havia uns poucos perdidos, ébrios ou drogados. Fui até lá, sentei e esperei, esperei pelo temporal que se aproximava, mas nem ele quis me ver. Andei um pouco por aquelas ruas antigas, alguns pingos pegaram em mim, tentei achar alguém, tentei achar alguma inspiração, mas nada havia além de mim mesma e essa convivência turbulenta entre nós.

Talvez essa convivência seja turbulenta há algum tempo, mas não tenha percebido. Há tão pouco tempo para ficarmos sós. Sempre com um milhão de coisas para fazer, sempre querendo fazer tanta coisa e não conseguindo, sempre querendo dar atenção para tantas pessoas e acabei esquecendo... Sempre que fico meio a toa sinto que tem algo errado, talvez pelo costume de sempre estar tudo errado, de sempre estar correndo sem saber direito para onde. Sendo sempre “aquela garota que anda rápido e por isso passa e não me vê”.

Há tão pouco tempo que o tempo que eu tenho e tento agarrar se esvai por entre os dedos e cai pelo bueiro, eu tento lamentar, mas quando vejo as preocupações já são outras. Mais um dia a toa. Mas logo só sobrarão as poças de lama dessa tempestade.

Ps.: Ao tentar postar esse texto tentei logar com meu e-mail pessoal e depois com o da faculdade, where’s my mind?

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